SONHOS
À meia-noite entre lençóis eu me amorteço
A um preambular estado voluntariamente desço
Ansiando a liberdade transformada em sono
Além deste portal que fosse eu seu dono
Toda a noite encontrá-lo eu não precisaria...
Fechar os olhos,desligar o cérebro o que bastaria
Para a noite deslisar camuflada em nave serena
Num plácido oceano sem emoções e sem pena
De mim pobre mortal tentando imitar a morte
Mas para ela simular é requerida a sorte
De se encontrar conforto nos braços de Morfeu
E esperar que se acorde o que ainda não morreu.
À meia-noite entre lençóis eu me amorteço
A um preambular estado voluntariamente desço
Ansiando a liberdade transformada em sono
Além deste portal que fosse eu seu dono
Toda a noite encontrá-lo eu não precisaria...
Fechar os olhos,desligar o cérebro o que bastaria
Para a noite deslisar camuflada em nave serena
Num plácido oceano sem emoções e sem pena
De mim pobre mortal tentando imitar a morte
Mas para ela simular é requerida a sorte
De se encontrar conforto nos braços de Morfeu
E esperar que se acorde o que ainda não morreu.
Paulo Corrêa Meyer
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