Soneto XVIII
Se te comparo a um
dia de verão
És por certo mais
belo e mais ameno
O vento espalha as
folhas pelo chão
E o tempo do verão é
bem pequeno.
Às vezes brilha o sol
em demasia
Outras vezes desmaia
com frieza;
O que é belo declina
num só dia,
Na terna mutação da
natureza.
Mas em ti o verão
será eterno,
E a beleza que tens
não perderás;
Nem chegarás da morte
ao triste inverno:
Nestas linhas com o
tempo crescerás.
E enquanto nesta
terra houver um ser,
Meus versos vivos te
farão viver.
William Shakespeare
3 comentários:
Adoro! Maravilhoso!
Lindo! Não conhecia este soneto!
Maria Teresa e Debora: é uma tradução com " licenças poéticas" que não sei quem fez! Mantem a idéia original, mas poesia é difissílimo de traduzir!!!
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