MÁRIO
Soco no estômago
Súbito assalto
Ao teu âmago
Deitado choro
A morte do irmão
Homem bom
Lúdico e doce
Sempre por perto
Anjo travesso
Da mi'a infância
Amigo e parceiro
Nos anos supostamente
Mais sérios
Construtor, arquiteto
Artesão, inventor
Mestre dos ardís
E de todos os ângulos
Da nossa casa
Mais velho oito anos
Tranquilo dentro de sua pele
Estendeu sua infância em meu favor
E, porisso, continuamos gurís
Nas nossas vidas
Pança,Marreco,Marinho
Mano Mário
Saíste silencioso como nos jogos
De esconde-esconde
Quando nunca podia te achar
Mas te encontro agora
Como sempre...
Paulo Corrêa Meyer
Wayne, 26.5.2012.