quinta-feira, 31 de maio de 2012

QUINTA DE POESIA






MÁRIO

Soco no estômago
Súbito assalto
Ao teu âmago

Deitado choro
A morte do irmão

Homem bom
Lúdico e doce

Sempre por perto
Anjo travesso
Da mi'a infância
Amigo e parceiro
Nos anos supostamente
Mais sérios

Construtor, arquiteto
Artesão, inventor
Mestre dos ardís
E de todos os ângulos
Da nossa casa

Mais velho oito anos
Tranquilo dentro de sua pele
Estendeu sua infância em meu favor
E, porisso, continuamos gurís
Nas nossas vidas

Pança,Marreco,Marinho
Mano Mário
Saíste silencioso como nos jogos
De esconde-esconde
Quando nunca podia te achar
Mas te encontro agora
Como sempre...

Paulo Corrêa Meyer
Wayne, 26.5.2012.




 

Um comentário:

MT disse...

Bela e comovente homenagem.
Abraço
MT