Antonio Mora |
GEOMETRIA
Difícil o escapar este
Invertido triângulo
Do teu rosto:
Teus olhos, a base
Tua boca, o vértice
À pirâmide do teu nariz
A esfinge do deserto
O enigma que tenho
Por certo jamais decifrar...
Depois,
Tudo o que se vê,
Desde esta paisagem,
São montes e colinas
Esconderijos, portas
E passagens, um vale
Que o vento varreu e
Deixou folhas
Cadeia de montanhas
Despenhadeiro, um mapa
Do lugar onde cheguei
E me perco.
Paulo Corrêa Meyer
Wayne, 2/6/2015.
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