QUEBRADO
De novo e de novo eu tento
Escrever alguma coisa que preste
Alguma coisa que reste
Sozinha, sem meu auxílio
Que exista depois de eu morto
Mas o que sinto é o exílio
Dos meus sensos, como um fato
E o que sobra é o castigo
De mais um verso que é torto
E seu eco que, zombando, fica comigo
Com o caco deste cacófato.
Paulo Corrêa Meyer
Devon, 29/6/2009.
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