TARDE HIBERNAL
Na palma da
mão eu tinha
Um punhado de
conchas
Depois, um de
moedas
E, depois, um
bolo de notas
Misturadas ao
confete
Que foi parar
junto à areia
No fundo dos
bolsos...
Hoje eu vi um
homem
De chapéu de
feltro cinza
Jogando flores
quase mortas
Na lata de
lixo
Um recente
capricho
Quem sabe, até
um luxo
Depois, o
mesmo homem
Se virou para
rua e
Abanou para
alguém que eu
Também não
conhecia...
E na outra mão
ele tinha
Um punhado de
estrelas
Uma colher de
sobremesa
De sal e uma
outra
De cinza.
Paulo Corrêa
Meyer
Wayne,
20/1/2016.
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