PARA ÁLVARO MOREYRA
Eu quero o meu rosto iluminado pelo sol de um dia inteiro
E, deitado n'areia, ouvir o mar e cheirar este mareiro
Sentindo no corpo o secar das gotas de água salgada
E pedir da vida o próximo sopro de ar e mais nada
Eu quero, como o Alvinho, não mais provar as amargas
Vivendo esta mi'a vida sem muitos penares ou cargas
Do meu barco ver o vento que desfralde o seu velame
Me levando para o onde daquela voz que me chame.
Paulo Corrêa Meyer
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