SONETO URBANO
Cidade da minha infância
Onde hoje sou forasteiro
Não percebes à distância
Que deixei teu cativeiro?
Saudade de teus caminhos
De teus sons e de teus cheiros
De receber os teus carinhos
Por dias, meses - anos inteiros.
De tuas praças foi-se a beleza
Sem encontros, passo ligeiro
Em teu regaço só frieza.
Quero outra vez teu corpo inteiro
De mim tirar toda a tristeza
E estar em ti por derradeiro.
D. O. d’Avila
Foto: Instagram portoalegreoficial
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