BACKGROUND NOISE
Ouço os constantes rumores
referentes à minha morte
Distraidamente olho a distância
Iminente pensei quem saberia
foram outras falsidades que
trouxeram à tona uma vasta
onda de olhares invejosos mas
a quem invejariam aqueles ou
aquelas que me pensaram
me viram me amaram me usaram
Um homem para estar toda a vida
um amigo do peito para toda a ocasião
Passando pela rua sem reconhecê-la
não estar a fim de ouvir baboseiras
Além da própria vida e da minha
com o fraternal amor que não falha
No atentado de se fazer mais próxima
em insuspeitadas circunstâncias
Ouço constantes os rumores
referentes à minha coerência
Estes sim incontestáveis como
a verdade de que sangue não é água
Pensei quem saberia?
Paulo Corrêa Meyer
Wayne, 08/05/2018.
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