SILÊNCIO
Meu corpo, minh´alma
Meu ser material
Orgânico, palpável
Existencial
Mi´as ave-marias
Meus medos, mi´as iras
Algo místico
Transcendental
A incompreensão
De todo o espaço
De tudo o que faço
Para o quê merecer
Pois tudo que resta
Que se manifesta
No início do cosmo
Na poeira de estrelas
Na transformação
Da matéria, da antimatéria
Da geléia geral
É o que falam as palavra
Neste indizível silêncio.
Devon , 20/7/11
Paulo Corrêa Meyer
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