quinta-feira, 20 de novembro de 2014

QUINTA DE POESIAI





ALVINHO

Não posso dizer que seja novo
Este sentimento, esta exigência
Da minh'alma de só aceitar o que
For doce: ausência de amargura.
Uma postura assim cristalizada no
Fato simples de que a vida é curta
Os momentos breves e a intenção
Embora nobre é, como a vida, fugaz
Não me conformo, não aceito enfim
A rispidez dos homens ou das mulheres
Basta!, eu digo a mim mesmo e aos poucos
Ao meu derredor que me têm ouvidos
Basta!, repito, de asperezas, de tristezas
Mortes, genocídios, execuções sumárias,
Fome, desgraças, incompreensões,
Sectarismos, guerras santas, explorações
Do homem pelo homem, a intransigência
Da avareza, da doença, da estupidez
Usemos nossa inteligência com a sua
Principal constituinte que é a bondade.
Vamos expandir o conceito do Alvinho
Nas Amargas Não e convencer a todos
Sim! as amargas definitivamente NÃO!


Paulo Corrêa Meyer
Porto Alegre, 10/10/14.

Nenhum comentário: