RELER
Às vezes gosto dos meus versos
Nem tanto outras!
Como não me reconheço no espelho
Certas manhãs
Noutras digo até alô
E o dia, todo o trabalho e as tarefas
Parecem bem mais leves
Mesmo com chuva...
Mas nas noites quando os releio
E não gosto, durmo mal
Parece-me que não tenho corpo
Meu colchão é um leito de mentiras
Mas quando penso terem ritmo, música, poesia
Porque devem ter, posso ouvir, é o que são prá ser
Até penso em escrever mais
Achando que vale a pena
A pena com que escrevo
A pena que traduz mi'a pena
E eu me sinto feliz.
Como vês, Leitor, é pouca coisa
Prá me fazer feliz
São só meus versos
São só minh'alma.
Às vezes gosto dos meus versos
Nem tanto outras!
Como não me reconheço no espelho
Certas manhãs
Noutras digo até alô
E o dia, todo o trabalho e as tarefas
Parecem bem mais leves
Mesmo com chuva...
Mas nas noites quando os releio
E não gosto, durmo mal
Parece-me que não tenho corpo
Meu colchão é um leito de mentiras
Mas quando penso terem ritmo, música, poesia
Porque devem ter, posso ouvir, é o que são prá ser
Até penso em escrever mais
Achando que vale a pena
A pena com que escrevo
A pena que traduz mi'a pena
E eu me sinto feliz.
Como vês, Leitor, é pouca coisa
Prá me fazer feliz
São só meus versos
São só minh'alma.
Paulo Corrêa Meyer
Um comentário:
Obrigado pela postagem:
é minha "disconcordância"
favorita.Beijo.
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