quarta-feira, 12 de julho de 2017

QUARTA-FEIRA SEM LEI


Nossos almoços de quarta-feira, ultimamente, não contavam mais com a presença da Deíta, nossa cunhada (minha e da Vera), pois, por motivos de saúde, ela não podia comparecer. Sua ausência era muito sentida por nós e agora esta ausência tornou-se permanente. Vamos sempre lembrar de seu humor inteligente, de suas tiradas geniais, dos ditados que ela repetia e muitas vezes criava. Vamos, enfim, sentir muito a sua falta mas a teremos, sempre, nas nossas mais caras lembranças!
 
Vários de nossos almoços.
Introdução do livro que fiz sobre as quartas sem lei, feita pelo meu marido que é, muitas vezes, um conviva acidental, como também outras pessoas que frequentam os almoços na casa da Vera!


 QUARTA-FEIRA SEM LEI
Há quarenta anos as irmãs Vera e Maria Araci almoçam juntas às quartas-feiras, na casa de Vera. Tudo começou de forma tradicional e comportadíssima (até por que os maridos, ocasionalmente, participavam do almoço). Este evoluiu, desde há alguns anos, para uma reunião informal de amigas (Vera, Maria Araci, Ieda e Deita), sem hora para terminar, mas com alto requinte – da mesa à gastronomia - e total liberdade de expressão. É absolutamente proibido inibir qualquer comentário ou opinião, ainda que completamente politicamente incorreto! Aliás, neste clima não há incorreção possível, posto que tudo é permitido (naturalmente, não é de bom tom criticar a decoração, o menu ou o comentário das circunstantes...).
A característica da quarta-feira sem lei é, pois: comida extraordinária, servida em mesa requintada, acompanhada por completa liberdade verbal.
Nas próximas páginas estão algumas das receitas que estimularam o paladar - e aguçaram as línguas - em alguns destes encontros liberadores. Boa comida e muito riso fazem bem à saúde. Bom proveito! 

O Conviva Acidental
Novembro de 2007


Um comentário:

Debora disse...

Que triste, Maria Araci! Mas nessas horas é sempre reconfortante ter boas lembranças de quem se foi.
Sinto muito pela perda da sua cunhada!