Nossos almoços de quarta-feira, ultimamente, não contavam mais com a presença da Deíta, nossa cunhada (minha e da Vera), pois, por motivos de saúde, ela não podia comparecer. Sua ausência era muito sentida por nós e agora esta ausência tornou-se permanente. Vamos sempre lembrar de seu humor inteligente, de suas tiradas geniais, dos ditados que ela repetia e muitas vezes criava. Vamos, enfim, sentir muito a sua falta mas a teremos, sempre, nas nossas mais caras lembranças!
Introdução do livro que fiz sobre as quartas sem lei, feita pelo meu marido que é, muitas vezes, um conviva acidental, como também outras pessoas que frequentam os almoços na casa da Vera!
QUARTA-FEIRA SEM LEI
Há
quarenta anos as irmãs Vera e Maria
Araci almoçam juntas às quartas-feiras, na casa de Vera. Tudo
começou de forma tradicional e comportadíssima (até por que os maridos,
ocasionalmente, participavam do almoço). Este evoluiu, desde há alguns anos,
para uma reunião informal de amigas (Vera, Maria Araci , Ieda e Deita),
sem hora para terminar, mas com alto requinte – da mesa à gastronomia - e total
liberdade de expressão. É absolutamente proibido inibir qualquer comentário ou
opinião, ainda que completamente politicamente incorreto! Aliás, neste clima
não há incorreção possível, posto que tudo é permitido (naturalmente, não é de
bom tom criticar a decoração, o menu ou o comentário das circunstantes...).
A
característica da quarta-feira sem lei é, pois: comida extraordinária, servida em
mesa requintada, acompanhada por completa liberdade verbal.
Nas
próximas páginas estão algumas das receitas que estimularam o paladar - e aguçaram
as línguas - em alguns destes encontros liberadores. Boa comida e muito riso
fazem bem à saúde. Bom proveito!
O
Conviva Acidental
Novembro
de 2007
Um comentário:
Que triste, Maria Araci! Mas nessas horas é sempre reconfortante ter boas lembranças de quem se foi.
Sinto muito pela perda da sua cunhada!
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